Enfrentar a pobreza impõe não só um diagnóstico da realidade mas avaliar as suas causas e sobre elas actuar. Impõe uma mudança de fundo nas orientações políticas e ideológicas que têm vindo a ser seguidas.
O Comité Central do PCP, reunido a 16 de Outubro de 2006, procedeu a uma análise da situação política nacional e às consequências da intensificação da ofensiva do Governo do PS contra direitos e conquistas sociais, designadamente com o agravamento económico e das condições de vida daí decorrentes, tendo decidido convocar para o final do segundo semestre de 2007 a realização de uma «Conferência Nacional sobre a Situação Económica e Social», destinada a proceder a uma avaliação circunstanciada da situação e a apresentar a política alternativa indispensável ao País e ao seu futuro. O Comité Central examinou o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e do povo português em geral, e sublinhou a importância e significado do grandioso Protesto Geral do dia 12 de Outubro. Avaliou ainda a concretização da acção de reforço da organização do Partido e definiu as principais linhas de trabalho para a sua actividade no futuro imediato.
Muitos milhares de trabalhadores da Administração Pública e do sector empresarial desfilaram, no dia 12, durante quase quatro horas, da baixa de Lisboa para a Assembleia da República, fazendo do «protesto geral pela mudança de políticas, convocado pela CGTP-IN, a maior manifestação laboral desde há duas décadas. Nas palavras de ordem gritadas pelos manifestantes e nas intervenções dos dirigentes sindicais sobressaiu a determinação de prosseguir a luta, com o ênfase colocado na defesa da Segurança Social pública, universal e solidária.
O protesto dos trabalhadores «tem que ser cada vez mais amplo, tem que assumir dimensões de luta profissional, de empresa ou serviços, de nível sub-sectorial, sectorial, regional e nacional numa grande unidade e de convergência de esforços no sentido de dar mais força à luta mais geral», apela a CGTP-IN, na moção aclamada frente à Assembleia da República, no dia 12.
Sistematizar propostas e definir linhas de acção que permitam travar a ofensiva em curso contra o Estado e as suas funções sociais é um dos objectivos do Encontro Nacional do PCP, que se realiza no dia 28.
A garantia da continuação da luta pelo desenvolvimento e pelo progresso social foi a tónica dominante na V Assembleia da Organização do Concelho de Serpa do PCP.
O Processo de Bolonha já começou a ser implementado na Universidade de Évora. João Fernandes e Tiago Ferreira, estudantes e membros da JCP, falam das alterações introduzidas, das consequências práticas, da deterioração da formação dada, da quase obrigação de fazer mestrados e do aumento das propinas.
O Governo entregou no início da semana na Assembleia da República o Orçamento do Estado para 2007. Com ele não vêm boas notícias para o povo nem para os trabalhadores.
A Assembleia da República aprovou, faz hoje uma semana, na generalidade, a proposta de lei do Governo para as finanças locais. A maioria absoluta PS coroa em lei o que é sem dúvida o mais feroz ataque à autonomia do poder local.
Almada acolheu, de sexta-feira a domingo, o Fórum Social Português. Foram três dias de conferências, oficinas e bancas, teatro e música, que deram expressão à convicção de que é possível trilhar caminhos rumo a um futuro mais justo e solidário.
O PCP esteve presente nesta iniciativa, com voz própria e convicções, procurando unir e contribuir para isolar as visões retrógradas da ideologia dominante que defende a opressão, as discriminações e a guerra e que no nosso País tem expressões várias nas políticas de sucessivos governos.
Os deputados do Parlamento Europeu irão discutir na sessão da próxima semana uma resolução que apoia o processo iniciado no País Basco e reconhece o carácter político do conflito.
O relatório do deputado do PCP Pedro Guerreiro sobre a situação económica no sector das pescas, aprovado pelo Parlamento Europeu, propõe um conjunto de medidas concretas e extraordinárias para combater a crise nas pescas.
A taxa de mortalidade no Iraque quase triplicou desde a invasão do país pelos EUA, em Março de 2003, passando de 5.5 para 13.3 por cada mil habitantes.
No quadro de uma profunda crise que afecta toda a sociedade portuguesa, a situação no sector da Justiça não foge à regra. Ao fim de ano e meio de governação do PS, também nesta área todos os problemas se agravaram.
Problemas que não se resolvem com medidas pontuais ou de fachada, como foi o (por todos) reconhecido fracasso da alteração de regime das chamadas férias judiciais.